segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Halloween

Dia das Bruxas
A noite de 31 de Outubro é muito especial - é o Halloween - que designa "Noite dos Santos", a noite antes de "Todos os Santos" ou do "Dia de Todos os Santos".
Esta celebração começou na era pré-cristã. As pessoas acreditavam que no Halloween as almas dos mortos voltavam aos lugares onde tinha vivido. Esta é a história tradicional.
Mas, hoje em dia, na Grã-Bretanha, o Halloween não é uma celebração assustadora, é altura para divertimento. Há muitas festas. As pessoas mascaram-se de bruxas, fantasmas, Drácula ou Frankenstein.
Na América há uma tradição diferente. Chama-se "Trick or Treat" (doce ou partida). As crianças e adolescente mascaram-se e vão bater à porta dos amigos e vizinhos e dizem "Trick or Treat". Estes dão-lhes doces ou fruta ("treat"). Se isso não acontecer, as crianças pregam uma partida ("trick").
Muitas casas têm, à porta da rua, lanternas feitas de abóboras . A abóbora é esvaziada e são feitos buracos para os olhos, nariz e boca;depois é acesa uma vela lá dentro.


O C.A.O. e a Terceira Idade do Centro Social de Valbom festejou esta data fazendo um Baile do dia das Bruxas, vestidos a preceito e com musica animada passamos uma tarde muito divertida. Também fizemos uma pequena exposição/venda de trabalhos sobre este dia.




 

sábado, 22 de outubro de 2011

Soundbeam

A música é de grande importância para as pessoas com deficiência, pois pode amenizar as suas dificuldades, como as de expressão, comunicação, socialização e motora, quando estas existem. A dificuldade em alguma das áreas sensorial, emocional e/ou intelectual prejudica as outras áreas, pois estão todas interligadas. A melhor maneira de desenvolvimento é integrar todas as áreas e a música oferece experiências que estimulam todas elas ao mesmo tempo, desenvolvendo assim mente, corpo e emoção e ampliando os limites físicos, sociais ou mentais que a pessoa possui.
O aparelho Soundbeam é uma mais valia nesta área. Através de um sensor, a aparelhagem Soundbeam produz um raio invisível de ultra-sons. Qualquer ação do utilizador no espaço abrangido por este raio é interpretada por um aparelho MIDI que traduz as interferências feitos pelos movimentos do utilizador em sons ou música.
Sendo assim, qualquer movimento feito pelo utilizador, desde o abanar a cabeça até ao mexer os dedos dos pés, o Soundbeam traduz em som. O utilizador responde a esta interpretação musical, adaptando os seus movimentos ao som ouvido, estabelecendo assim uma interação com o instrumento. Não existem formas corretas ou incorretas de tocar o Soundbeam, qualquer movimento serve para obter uma resposta positiva e este aspeto é extremamente importante para o trabalho com pessoas com deficiência mental profunda.
A sua utilização pode ser realizada em noutros cenários muito diferentes dos quais se destacam:  terapia ocupacional de idosos, performances artísticas, tratamentos de fisioterapia e correção de postura. Neste momento o SoundBeam é uma ferramenta que pode ser usada nos cenários mais diversos, muito simples e cria no utilizador uma envolvência muito grande e o estimula a libertar-se para se expressar musical e criativamente.

            

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Romaria de Nossa Senhora do Rosário

Gondomar é um Município que pelas suas tradições se reveste de Festas e Romarias recheadas de animação, fruto das manifestações populares que se distribuem por todos os meses do ano.

As tradições populares estão cada vez mais vivas em Gondomar. Desde o folclore, com os seus trajes a rigor, às festas e romarias que tanta alegria trazem ao Município.

Há mais de 300 anos, acontece, em Outubro a mais importante manifestação popular do Concelho, denominada por Romaria de Nossa Senhora do Rosário, São Cosme e São Damião, que decorre na freguesia de Gondomar (S. Cosme). Do ponto de vista profano é também conhecida por “Festa das Nozes”. Esta é a altura em que os gondomarenses lançam às janelas e varandas as melhores colchas e bordados, para participarem na majestosa procissão de Nossa Senhora do Rosário.

O C.A.O no dia 21 de Outubro também foi à festa, foram  lanchar Farturas e sumo. Foi uma tarde bem divertida...



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Conselhos...

Evidências no dia-a-dia  mostram que existe um interesse, cada vez mais generalizado dentro da população, em conhecer e relacionar-se corretamente com as pessoas que têm uma deficiência.

Apresenta-se uma síntese desses comportamentos inclusivos diante de pessoas com deficiência, parte deles transcrita e/ou adaptada de inúmeros textos publicados




Dicas gerais diante de uma pessoa com qualquer tipo de deficiência

- Converse com ela respeitosamente, sabendo que ambos desejam ser respeitados como seres humanos.
- Comporte-se de igual para igual, ou seja, considerando que vocês dois possuem a mesma dignidade.
- Aceite a outra pessoa como ela é, assim como você espera ser aceite da maneira que você é.
- Ofereça ajuda sempre que notar que a pessoa parece necessitá-la. Pergunte antes de ajudar e nunca insista em ajudar. Se ela aceitar a ajuda, deixe que ela lhe diga como quer ser ajudada.
- Lembre-se de que as pessoas com deficiência têm os mesmos direitos garantidos a todos os povos na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Constituição de cada país.

Diante de uma pessoa com deficiência física – que usa cadeira de rodas

- Não se apoie na cadeira de rodas, nem com as mãos nem com os pés. A cadeira de rodas é uma extensão do corpo da pessoa que a utiliza.
- Não receie em falar as palavras “ande”, “corra” e “caminhe”. As próprias pessoas com deficiência física também as utilizam.
- Se a conversa for demorar, sente-se num banco ou sofá de modo que seus olhos fiquem no mesmo nível do olhar da pessoa em cadeira de rodas. Para uma pessoa sentada, não é confortável ficar olhando para cima durante um período relativamente longo.
- Ao ajudar uma pessoa em cadeira de rodas a descer uma rampa ou degraus, use a marcha à ré, para evitar que, pela excessiva inclinação, a pessoa perca o equilíbrio e caia para frente.
- Ande na mesma velocidade do movimento da cadeira de rodas.
- Ao planear eventos, providencie acessibilidade arquitectónica em todos os recintos.


Diante de uma pessoa com deficiência visual -  Pessoa cega

- Se andar com uma pessoa cega, deixe que ela segure o seu braço. Não a empurre; pelo movimento de seu corpo, ela saberá o que fazer.
- Em lugares estreitos para duas pessoas caminharem, ponha o seu braço para trás de modo que a pessoa cega  a possa seguir .
- Se estiver com ela durante a refeição, pergunte-lhe se quer auxílio para cortar a carne, o frango ou para adoçar o café, e explique-lhe a posição dos alimentos no prato.
- Num restaurante, é de boa educação que você leia o cardápio e os preços, se a pessoa cega assim o desejar.
- Se for auxiliar uma pessoa cega a atravessar a rua, pergunte-lhe antes se ela necessita de ajuda e, em caso positivo, atravesse-a em linha reta, senão ela poderá perder a orientação.
- Se ela estiver sozinha, identifique-se sempre ao aproximar-se dela. Nunca empregue brincadeirinhas como: “Adivinha quem é?”.
- Se for orientá-la a sentar-se, coloque a mão da pessoa cega sobre o braço ou encosto da cadeira, e ela será capaz de sentar-se facilmente.
- Se observar aspectos inadequados quanto à aparência da pessoa cega (meias trocadas, roupas pelo avesso, fecho aberto etc.), não tenha receio de avisá-la discretamente a respeito da sua roupa.
- Se conviver com uma pessoa cega, nunca deixe uma porta entreaberta. As portas devem estar totalmente abertas ou completamente fechadas. Conserve os corredores livres de obstáculos. Avise-a se a mobília for mudada de lugar.
- Se você trabalha, estuda ou está em contato social com uma pessoa cega, não a exclua nem minimize a participação dela em eventos ou reuniões. Deixe que a pessoa cega decida sobre tal participação. Trate-a com o mesmo respeito que demonstra ao tratar uma pessoa que vê.
- Se for orientá-la, dê direções do modo mais claro possível. Diga “direita”, “esquerda”, “acima”, “abaixo”, “para frente” ou “para trás”, de acordo com o caminho que ela necessite percorrer. Nunca use termos como “ali”, “lá”.
- Indique as distâncias em metros. Por exemplo: “Uns 10 metros para frente”.
- Se for a um lugar desconhecido para a pessoa cega, diga-lhe, muito discretamente, onde as coisas estão distribuídas no ambiente, os degraus, etc.
- Se vocês estiverem numa festa, diga à pessoa cega quais as pessoas presentes e veja se ela encontra pessoas para conversar, de modo que se divirta tanto quanto você.
- Se for apresentá-la a alguém, faça com que ela fique de frente para a pessoa a quem você está apresentando, impedindo que a pessoa cega estenda a mão, por exemplo, para o lado contrário em que se encontra a outra pessoa.
- Se conversar com uma pessoa cega, fale sempre diretamente, e nunca por intermédio de seu companheiro. A pessoa cega pode ouvir tão bem ou melhor que você.
- Não evite as palavras “veja”, “olhe” e “cego”; use-as sem receio. As pessoas cegas também as usam.
- Quando se afastar da pessoa cega, avise-a, para que ela não fique falando sozinha.
- A pessoa cega não vive num mundo escuro e sombrio. Ela percebe coisas e ambientes e adquire informações através do tato, da audição e do olfato. Ela pode ler e escrever por meio do Braille.
- Com a bengala ou com o cão-guia, a pessoa cega pode caminhar com autonomia, identificando ou desviando-se de degraus, buracos, raízes de árvores, postes, etc. O cão-guia nunca deverá ser distraído do seu dever de guiar a pessoa cega.
- Ao planejar eventos, providencie material em Braille.



Diante de uma pessoa com deficiência auditiva -  Pessoa surda

- Se quiser falar com uma pessoa surda, sinalize com a mão ou tocando no braço dela.
- Enquanto estiverem conversando, fique de frente para ela, mantenha contato visual e cuide para que ela possa ver a sua boca para ler os seus lábios. Se você olhar para o outro lado, ela pode pensar que a conversa terminou.
- Não grite. Ela não ouvirá o grito e verá em você uma fisionomia agressiva.
- Se tiver dificuldade para entender o que uma pessoa surda está a dizer, peça que ela repita ou escreva.
- Fale normalmente, a não ser que ela peça para você falar mais devagar.
- Seja expressivo. A pessoa surda não pode ouvir as mudanças de tom da sua voz, por exemplo, indicando brincadeira ou seriedade. É preciso que você lhe mostre isso através da sua expressão facial, gestos ou dos movimentos do corpo para ela entender o que você quer comunicar.
- Em geral, pessoas surdas preferem ser chamadas “surdos” e não “deficientes auditivos”.
- Se a pessoa surda estiver acompanhada de um intérprete da língua de sinais, fale olhando para ela e não para o intérprete.
- É falta de educação passar por entre duas pessoas que estão a falar através da língua gestual, pois isto atrapalha ou impede a conversa.
- Se aprender a linguagem gestual, estará a facilitar a convivência com a pessoa surda.
- Ao planear um evento, providencie avisos visuais, materiais impressos e intérpretes da linguagem gestual.


in http://papodemagistra.blogspot.com/2010/09/comportamentos-inclusivos-diante-de.html