sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo

"A cada dia de nossa vida, aprendemos com nossos erros ou nossas vitórias, o importante é saber que todos os dias vivemos algo novo. Que o novo ano que se inicia, possamos viver intensamente cada momento com muita paz e esperança, pois a vida é uma dádiva e cada instante é uma benção de Deus."


quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Festa de Natal

O Centro Social celebra esta data festiva com o jantar de natal para os funcionários que se realizou ontem com musica ao vivo no salão e fez hoje a sua festa de Natal, no salão polivalente, com a participação de todas as valências. Foi uma festa cheia de surpresas com canções, danças, teatros de natal... Um FELIZ NATAL


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Visita Pastoral do Sr. Bispo D. Manuel Clemente

No dia 16 de dezembro o Centro Social de Valbom vai receber o Sr. Bispo D. Manuel Clemente, onde de manhã vai-se celebrar a missa, seguindo-se o almoço nas instalações do Centro de Dia e de tarde no nosso salão-polivalente vai-se realizar um convívio-diálogo com a participação dos nossos utentes e funcionários


Aqui estão algumas fotos




quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Aniversário do Centro Social de Valbom

Dia 8 de Dezembro mais um aniversário do Centro Social Valbom.

Em 1982 fizeram a aquisição dum terreno mesmo no centro geográfico da freguesia e surge um projeto que encontrou no jovem projetista Joaquim Magalhães dedicação generosa e gratuita .
Foram feitos  cortejos que tiveram o mérito de angariarem fundos para a construção do novo e grandioso Centro Paroquial e a Casa do Deficiente.
 Em 1984  a primeira pedra foi lançada com a benção de D. Júlio Rebimbas. No inicio de 1989  a inauguração do Centro Paroquial já com funcionamento do Centro de Dia da 3ª idade e o Jardim de Infância, lançando-se na mesma data a benção da 1ª pedra da Casa do Deficiente e Residência Paroquial que vieram a ser inauguradas pelo Bispo auxiliar D. José Pedreira em 1997 lançando-se na altura a benção da 1ª pedra do Lar Paroquial e da Capela da Ressurreição. A ter inauguração em 2001.
Foi dado o nome ao Centro Paroquial, Centro Social e Cultural da Paróquia de Valbom,  com a  intenção de apoiar todos os carenciados da Comunidade Paroquial e atividades de caracter cultural e social.



terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Educação, Escola e Família

A qualidade da Educação Infantil depende, cada vez mais, da parceria entre a escola e a família. Abrir canais de comunicação, respeitar e acolher os saberes dos pais e ajudar-se mutuamente. Eis algumas acções em que as únicas beneficiadas são as nossas crianças pequenas. (Carraro, 2006)
Em sua casa a criança experimenta o primeiro contacto social da sua vida, convivendo com sua família e os seus familiares. As pessoas que cuidam das crianças, em suas casas, naturalmente possuem laços afectivos e obrigações específicas, bem como as obrigações dos educadores nas escolas. Porém, esses dois aspectos s complementam-se na  formação do carácter e na educação das nossas crianças.
A participação dos pais na educação dos filhos deve ser constante e consciente. A vida familiar e escolar  devem se completar.
Torna-se necessária a parceria de todos para o bem-estar do educando. Cuidar e educar envolve estudo, dedicação, cooperação, cumplicidade e, principalmente, amor de todos os responsáveis pelo processo, que é dinâmico e está sempre em evolução.
Os pais e educadores não podem perder de vista que, apesar das transformações pelas quais passa a família, esta continua a ser a primeira fonte de influência no comportamento, nas emoções e na ética da criança.
É de facto que a família e a  escola representam pontos de apoio e sustentação ao ser humano e marcam a sua existência. A parceria família e escola precisa ser cada vez maior, pois quanto melhor for a parceria entre ambas, mais positivos serão os resultados na formação da criança.
A parceria com a família e os demais profissionais que se relacionam de forma directa ou indirecta com a criança é que vai ser o diferencial na formação desse educando.


O Grande Educador


É além de tudo essencial que a escola se não separe do mundo; não há escolas e oficinas; há um certo género de oficinas em que trabalham crianças nas tarefas que lhes são adequadas e lhes vão facilitando o desenvolvimento do corpo e do espírito; vão colaborando no que podem e no que sabem para que a vida melhore. Ninguém fugirá da escola e a olhará como um horror no dia em que a deixemos de conceber como o lugar a que se vai para receber uma lição, para a considerarmos como o ponto de condições óptimas para que uma criança efectivamente dê a sua ajuda a todos os que estão procurando libertar a condição humana do que nela há de primitivo; não se veja no aluno o ser inferior e não preparado a que se põe tutor e forte adubo; isso é o diálogo entre o jardineiro e o feijão; outra ideia havemos de fazer das possibilidades do homem e do arranjo da vida; que a criança se não deixe nunca de ver como elemento activo na máquina do mundo e de reconhecer que a comunidade está aproveitando o seu trabalho; de número na classe e de fixador de noções temos de a passar a cidadão.
O grande educador não pensa na escola pela escola, como o grande artista não aceita a arte pela arte; é incapaz de se encerrar na relativa estreiteza de uma vida de ensino; a escola, de tudo o que lhe oferecia o universo, é apenas o ponto a que dedicou maior interesse; mas é-lhe impossível furtar-se a mais larga actividade. De outro modo: trabalha com ideias gerais; não dirá que esta escola é o seu mundo, mas que esta escola é parte indispensável do seu mundo. E quererá também que toda a oficina passe a ser uma escola; que haja o trabalho proporcionado e alegre, amorosamente feito, porque se sabe necessário ao progresso, levado a cabo numa atitude de artista e de voluntário, disciplinado remador na jangada comum; que se não esmaguem as faculdades superiores do operário sob o peso e a monotonia de tarefas sem interesse e sem vida; que se faça a clara distinção entre o homem e a máquina; que, finalmente, se ajude o trabalhador a encontrar na sua ocupação, em todas as ideias que a cercam e a condicionam ou que ela própria provoca, o Bem Supremo da sua vida e da vida dos outros.

Agostinho da Silva, in 'Considerações'

sábado, 3 de dezembro de 2011

Dia Internacional das pessoas com deficiência

O dia internacional das pessoas com deficiência (3 de dezembro) é uma data comemorativa internacional promovida pelas Nações Unidas desde 1998, com o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos concernentes à deficiência e para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem estar das pessoas. Procura também aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspeto da vida política, social, econômica e cultural. A cada ano o tema deste dia é baseado no objetivo do exercício pleno dos direitos humanos e da participação na sociedade, estabelecido pelo Programa Mundial de Ação a respeito das pessoas com deficiência, adotado pela Assembléia Geral da ONU em 1982.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A História do Patinho Feio

O patinho feio é um conto de fadas clássico, do dinamarquês Hans Christian Andersen, que perpetua sua magia até os dias de hoje, talvez por ser um conto de fadas que se diferencia da maioria, pois foi pensado para crianças, “em uma época em que os pequenos já eram objetos de preocupação” (Corso & Corso, 2006). Salienta-se a atenção para o facto de a temática da diferença ser um assunto questionado há muito tempo. Mesmo com um enfoque diferenciado das discussões feitas hoje em dia, podemos dizer que há muito que a diferença é pensada no mundo social e cultural.
Segundo Tatar (2004), a história clássica dO patinho feio tem sido vista por gerações como uma fonte de consolo para os que sofrem sentimento de inadequação ou isolamento. Tal história alcançou uma espécie de autoridade moral que merece muita atenção, pois transmite uma mensagem muito clara sobre autoestima, status social e promessa de transformação.

O C.A.O convidou as outras valências ( Creghe, Jardim de infância e ATL) do Centro Social de Valbom para assistirem a uma sessão de cinema especial, pois não era de uma televisão qualquer mas sim uma especial e diferente do que as crianças estão habituadas. Durante a manhã houve duas sessões da História do Patinho Feio, as crianças comeram pipocas e gostaram muito de ouvir e ver esta história num formato Totalmente diferente. Aqui vai algumas fotos...





quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Para refletir...

"A entrada para a mente do homem é o que ele aprende, a saída é o que ele realiza. Se sua mente não for alimentada por um fornecimento contínuo de novas idéias, que ele põe a trabalhar com um propósito, e se não houver uma saída por uma ação, sua mente torna-se estagnada. Tal mente é um perigo para o indivíduo que a possue e inútil para a comunidade."
                                                                                   
  Jeremias W. Jenks



"Há grandes homens que fazem com que todos se sintam pequenos. Mas o verdadeiro grande homem é aquele que faz com que todos se sintam grandes."

                                                               Gilbert Keith Chesterton


"Nossa atitude ao começar um projeto difícil é o que determina o resultado."

                                                                 William James


"Quando fizeres algo nobre e belo e ninguém notar,não fique triste. Pois o sol toda manhã faz um lindo espetáculo e no entanto, a maioria da platéia ainda dorme..."

                                                                     John Lennon

domingo, 20 de novembro de 2011

Expressão Plástica

O papel do educador é de extrema importância na valorização da Expressão Plástica, de forma a proporcionar à criança a exploração de materiais e técnicas diversificadas que lhe proporcionarão à um maior enriquecimento.

O educador deve dar liberdade à criança para que ela possa criar a sua arte de forma significativa para si e não condicionar o processo e o produto a figuras e modelos estereotipados que possam condicionar o imaginário da criança, a sua criatividade e individualidade. Desta forma, o educador contribuirá também para o desenvolvimento da auto-estima da criança e da sua capacidade artística.
 Deve ter uma atitude receptiva, rompendo com os seus próprios estereótipos e fazer parte do processo de descoberta da criança, compreendendo a sua linguagem artística, estimulando constantemente a sua aprendizagem e encorajando as descobertas da criança.
Eis um exemplo de linguagem artística…

terça-feira, 15 de novembro de 2011

História - Deficiência Mental


 A história da Deficiência Mental (DM) não se pode separar da história das Perturbações do Desenvolvimento
Coisa bem diferente será a história dos Deficientes Mentais que está inscrita, muitas vezes de forma implícita, na história da Humanidade.
Os cuidados, o acompanhamento médico e a estimulação precoce social e pedagógica são «conquistas» recentes na história da DM.
Estas alterações, que modificaram radicalmente a noção do DM na comunidade científica e a imagem dos Deficientes Mentais na sociedade, vâo-lhes proporcionando uma cada vez maior esperança de vida, bem como a melhoria da sua qualidade.
Na Roma Antiga, onde a fala era um pré-requisito fundamental para a obtenção do Direito de Cidadania, Surdos-Mudos, Doentes Mentais e Deficientes Mentais não eram considerados cidadãos (Critchely, 1939; O'Neill, 1980; Weiskrantz, 1988).
Os Filósofos da Idade Média, que debatiam a natureza do Homem, consideravam a presença ou ausência da linguagem para a definição de Ser Humano.
Nos textos de Medicina Antiga pouco ou nada consta sobre a Deficiência Mental, já que os médicos parece terem evitado sempre o que é incurável (Spericer, 1938) e foram as influências caritativas do Cristianismo, do Judaísmo e do Islamismo que levaram a que alguma atenção fosse prestada a estas perturbações crónicas, muito embora quase sempre numa perspectiva muito filosófica e pouco científica (Gruner, 193011984).
Quem, pela primeira vez, estabeleceu a distinção entre o carácter transitório da Doença Mental e o carácter permanente dos Défices Cognitivos da DM foram os Psiquiatras Franceses Domonique Esquirol (1845) e Philipe Pinel (1806).
Pinel desenvolveu estudos biométricos, mas Esquirol, com base na utilização da linguagem falada, descreveu cinco níveis de DM.
Mas antes, logo no início do século XIX, o Otorrinolaringologista Dr. Itard (1774-1836), patrocinado pelo governo Francês, procedeu à educação e treino de Vítor, o Rapaz Selvagem de Aveyron, segundo um programa derivado das especulações pedagógicas de Jean Jacques Rousseau (1712-1798).
E, deste modo, surgiu um dos mitos educacionais em que se basearam os comportamentalistas do início do século XX, sem que, ainda hoje, se saiba ao certo, se Itard educou uma criança que pretensamente foi atacada por lobos (o que seria coisa pouca), ou se de facto procedeu ao «treino sensorial» de uma criança com DM, vítima de maus tratos durante vários anos, portadora de DM devida a lesão cerebral (o que representaria um importante avanço) (Malson; 1972).
Seguin (1812-1880), que tinha sido aluno de ]card, emigrou para os Estados Unidos onde, baseado nas teorias do seu professor, continuou a aplicar, com algumas nuances, o método do treino sensorial, agora denominado «treino moral». Alguns dos «instrumentos» educativos de Seguin viriam mais tarde a fazer parte dos primeiros testes de Inteligência.
Maria Montesori (1870-1962), já no século XX, adapta as técnicas de Itard e Seguin e aplica um programa bem sucedido com crianças socialmente privadas.
As perspectivas clínicas da educação eram as dominantes, mesmo na ausência de instrumentos que permitissem estabelecer um diagnóstico diferencial e não dispondo de meios de intervenção suficientes.
0 passo seguinte seria dado com a identificação das causas específicas da DM.
A investigação sobre os estados evolutivos, as predisposições psiquiátricas e os tipos de personalidade levantava algumas dificuldades neste campo mas, ao mesmo tempo, conduzia a conclusões sobre a «singularidade dos Seres Humanos» (Beighton & Beighton - 1986) - Todos Diferentes, Todos Iguais.
Os estudos genéticos, retomados sobre a herança de Mendell, estiveram na origem de grandes arbitrariedades.
Obras corno Os Jukes: Um Estudo do Crime, Pauperismo, Doença e Hereditariedade (1874) e A Família Kallikak: Um Estudo Sobre a Hereditariedade na Debilidade Mental (1912), devem ser consideradas como o produto da mais descarada charlatanice e engenharia social.
Os seus autores Dugdale e Goddard queriam provar que a DM era um traço autosómico dominante e autosómico recessivo pelo que, se uma geração de Deficientes Mentais fosse impedida de se reproduzir, esta alteração seria completamente erradicada em poucas gerações (Binding & Hooho 1975; Lifiton 1986).
A história da Educação Especial entronca na história das Deficiências e devemos considerar que os seus primórdios se situam nos finais do séc. XVII e muitas as criticas que hoje nos são movidas parecem trazer ainda essa data.
À época (Idade Média) as atitudes da sociedade continuavam a ser de ignorância e rejeição de todos os deficientes.
Durante os sécs. XVII e XVIII muitos Deficientes Mentais viveram internados em orfanatos, manicómios e prisões, à mistura com todos os outros rejeitados - velhos, doentes, criminosos, etc. No entanto, esta prática das instituições, incentivada primordialmente pela Igreja, substituía uma outra por ela condenada: 0 infanticídio.
Era, inequivocamente, um progresso!
0 primeiro grupo de deficientes a ser alvo de métodos de ensino especial foi o dos Surdos-Mudos, não sendo, portanto, de estranhar que a primeira escola pública de ensino especial tenha surgido nesta área, fundada pelo Frade Pedro Ponce de Léon em 1755.
Em 1784 Valentin Haüy funda, em Paris, a primeira escola para Cegos, que foi frequentada por Luis Braille (1806 - 1852).
É, pois, por esta altura - finais do séc. XVII - que se inicia a institucionalização especializada que marca o aparecimento da Educação Especial.
Aos poucos as instituições perdiam as caraterísticas de albergue, embora mantivessem os traços de carácter assistencial, que se sobrepunham à acção educativa.
As primeiras escolas especializadas na educação de Deficientes Mentais só surgiram no sce. XIX. Estas escolas_ficavam quase sempre situadas na periferia das povoações, sob o pretexto de que o sossego e o «ar puro» eram determinantes para o bem-estar dos deficientes.
É o conceito de normalização, surgido na Dinamarca, que influencia a legislação no sentido de «proporcionar aos deficientes uma vida tão normal quanto possível».
0 passo imediato foi o de combater as Instituições de Educação Especial, na medida em que eram segregadoras.
Esta era da segregação, que na Europa Ocidental, nos dias de hoje, apenas existe como forma residual, ao arrepio das tendências integradoras e inclusoras que actualmente norteiam as Instituições de Ensino Especial, tinha corno fundamentação duas teorias que pareciam ser opostas: Uma que pretendia que os deficientes deviam ser defendidos da sociedade agressora e outra que entendia que a sociedade devia ser defendida dos deficientes, sendo que o resultado era invariavelmente o mesmo - a segregação!
Paradoxal parece ser a relação da história da inteligência com a história da DM e, no entanto, a compreensão e o conceito de urna, tem influenciado a da outra, mas essas são outras histórias.

in http://efacec.pt/appacdm/SinalMais/a.htm

Em todas as sociedades e culturas – do passado e do presente – encontramos referências diretas à existência de pessoas com Deficiência Mental. No entanto, o entendimento científico sobre a natureza da Deficiência Mental e as propostas resultantes da atenção profissional e social pelas pessoas afetadas pertencem, essencialmente, ao século XX. Neste século, procurou-se organizar critérios de definição claros e não ambíguos, porém, tal não deixou de ser efetuado sem dificuldades. Apesar dos grandes progressos verificados, quer nos conhecimentos teóricos como nas práticas reabilitativas, a definição de Deficiência Mental permanece controversa. Na base destas dificuldades está a impossibilidade de incluir em definições unitárias a heterogeneidade desta população (quer em termos etiológicos como ao nível comportamental e das necessidades educativas) ou, por outras palavras, o facto deste se tratar de um problema complexo, multideterminado e multidimensional e, por isso, não redutível a uma definição única (Albuquerque, 20. )
Ao longo do século XX a concepção global sobre estas pessoas foi mudando progressivamente. Das concepções médico-orgânicas passou-se a concepções psicológicas, de tipo psicométrico, e, destas últimas passou-se, nos anos 90, a uma concepção multidimensional centrada no funcionamento do indivíduo inserido no ambiente que o rodeia. A American Association on Mental Retardation (A.A.M.R.) foi a entidade responsável por esta proposta que recebeu grande atenção internacional nos meios científicos e profissionais (Alonso & Bermejo, 2001), procedendo à sua revisão em 2002. Esta associação, cuja designação actual é American Association on Intellectual and Developmental Disabilities (A.A.I.D.D.), tem liderado o campo de estudo sobre a Deficiência Mental, definindo conceitos, classificações, modelos teóricos e orientações de intervenção em diferentes áreas, e influenciando sistemas de classificação internacionalmente conhecidos como o DSM-IV e CID-10 (Carvalho & Maciel, 2003).

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

S. Martinho

LENDA DE S. MARTINHO

Era Outono!
Era uma tarde de Outono!
Mas era Inverno que fazia!
Martinho, soldado romano
Cavalgava...
E o seu dever cumpria!
Rubra capa o protegia,
De tão grande temporal!
Eis que seu olhar vislumbra
Alguém que gemendo... sofria!
Sua alma generosa
Encheu-se de compaixão!
Parou!...
Olhou!...
E, ... ternamente observou!
Martinho ouviu
Com comoção,
Pedidos de auxílio,
De súplica,
Daquele mendigo,
Ali estendido...
No chão, húmido e gélido!
Todo molhado!
Tão mísero!
Tão sofrido!
 Martinho,
Sem hesitar,
Em sua espada pegou
E... num repente
Em duas, a sua capa cortou!!!
De sorriso nos lábios,
Nas mãos do pobre deixou
De sua capa a metade
A outra... p'ra si ficou!!!
E, eis que se deu o milagre!!!
As nuvens que até aí
Poderosas, no céu reinavam,
Espantadas de tanta bondade...
Se afastaram!
Afastaram-se para o sol ver
Aquele gesto generoso
Daquele nobre soldado.
O sol também gostou...
Também gostou, do que viu
E abrindo seus braços dourados
O rei dos astros sorriu!

 
Prudenciana M. B. Martins

Com ou sem chuva, mais um dia de festa no Centro Social de Valbom, uma tarde bem passada com muita musica divertida e para o lanche castanhas assadas.



                                                                         

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Halloween

Dia das Bruxas
A noite de 31 de Outubro é muito especial - é o Halloween - que designa "Noite dos Santos", a noite antes de "Todos os Santos" ou do "Dia de Todos os Santos".
Esta celebração começou na era pré-cristã. As pessoas acreditavam que no Halloween as almas dos mortos voltavam aos lugares onde tinha vivido. Esta é a história tradicional.
Mas, hoje em dia, na Grã-Bretanha, o Halloween não é uma celebração assustadora, é altura para divertimento. Há muitas festas. As pessoas mascaram-se de bruxas, fantasmas, Drácula ou Frankenstein.
Na América há uma tradição diferente. Chama-se "Trick or Treat" (doce ou partida). As crianças e adolescente mascaram-se e vão bater à porta dos amigos e vizinhos e dizem "Trick or Treat". Estes dão-lhes doces ou fruta ("treat"). Se isso não acontecer, as crianças pregam uma partida ("trick").
Muitas casas têm, à porta da rua, lanternas feitas de abóboras . A abóbora é esvaziada e são feitos buracos para os olhos, nariz e boca;depois é acesa uma vela lá dentro.


O C.A.O. e a Terceira Idade do Centro Social de Valbom festejou esta data fazendo um Baile do dia das Bruxas, vestidos a preceito e com musica animada passamos uma tarde muito divertida. Também fizemos uma pequena exposição/venda de trabalhos sobre este dia.




 

sábado, 22 de outubro de 2011

Soundbeam

A música é de grande importância para as pessoas com deficiência, pois pode amenizar as suas dificuldades, como as de expressão, comunicação, socialização e motora, quando estas existem. A dificuldade em alguma das áreas sensorial, emocional e/ou intelectual prejudica as outras áreas, pois estão todas interligadas. A melhor maneira de desenvolvimento é integrar todas as áreas e a música oferece experiências que estimulam todas elas ao mesmo tempo, desenvolvendo assim mente, corpo e emoção e ampliando os limites físicos, sociais ou mentais que a pessoa possui.
O aparelho Soundbeam é uma mais valia nesta área. Através de um sensor, a aparelhagem Soundbeam produz um raio invisível de ultra-sons. Qualquer ação do utilizador no espaço abrangido por este raio é interpretada por um aparelho MIDI que traduz as interferências feitos pelos movimentos do utilizador em sons ou música.
Sendo assim, qualquer movimento feito pelo utilizador, desde o abanar a cabeça até ao mexer os dedos dos pés, o Soundbeam traduz em som. O utilizador responde a esta interpretação musical, adaptando os seus movimentos ao som ouvido, estabelecendo assim uma interação com o instrumento. Não existem formas corretas ou incorretas de tocar o Soundbeam, qualquer movimento serve para obter uma resposta positiva e este aspeto é extremamente importante para o trabalho com pessoas com deficiência mental profunda.
A sua utilização pode ser realizada em noutros cenários muito diferentes dos quais se destacam:  terapia ocupacional de idosos, performances artísticas, tratamentos de fisioterapia e correção de postura. Neste momento o SoundBeam é uma ferramenta que pode ser usada nos cenários mais diversos, muito simples e cria no utilizador uma envolvência muito grande e o estimula a libertar-se para se expressar musical e criativamente.

            

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Romaria de Nossa Senhora do Rosário

Gondomar é um Município que pelas suas tradições se reveste de Festas e Romarias recheadas de animação, fruto das manifestações populares que se distribuem por todos os meses do ano.

As tradições populares estão cada vez mais vivas em Gondomar. Desde o folclore, com os seus trajes a rigor, às festas e romarias que tanta alegria trazem ao Município.

Há mais de 300 anos, acontece, em Outubro a mais importante manifestação popular do Concelho, denominada por Romaria de Nossa Senhora do Rosário, São Cosme e São Damião, que decorre na freguesia de Gondomar (S. Cosme). Do ponto de vista profano é também conhecida por “Festa das Nozes”. Esta é a altura em que os gondomarenses lançam às janelas e varandas as melhores colchas e bordados, para participarem na majestosa procissão de Nossa Senhora do Rosário.

O C.A.O no dia 21 de Outubro também foi à festa, foram  lanchar Farturas e sumo. Foi uma tarde bem divertida...



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Conselhos...

Evidências no dia-a-dia  mostram que existe um interesse, cada vez mais generalizado dentro da população, em conhecer e relacionar-se corretamente com as pessoas que têm uma deficiência.

Apresenta-se uma síntese desses comportamentos inclusivos diante de pessoas com deficiência, parte deles transcrita e/ou adaptada de inúmeros textos publicados




Dicas gerais diante de uma pessoa com qualquer tipo de deficiência

- Converse com ela respeitosamente, sabendo que ambos desejam ser respeitados como seres humanos.
- Comporte-se de igual para igual, ou seja, considerando que vocês dois possuem a mesma dignidade.
- Aceite a outra pessoa como ela é, assim como você espera ser aceite da maneira que você é.
- Ofereça ajuda sempre que notar que a pessoa parece necessitá-la. Pergunte antes de ajudar e nunca insista em ajudar. Se ela aceitar a ajuda, deixe que ela lhe diga como quer ser ajudada.
- Lembre-se de que as pessoas com deficiência têm os mesmos direitos garantidos a todos os povos na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Constituição de cada país.

Diante de uma pessoa com deficiência física – que usa cadeira de rodas

- Não se apoie na cadeira de rodas, nem com as mãos nem com os pés. A cadeira de rodas é uma extensão do corpo da pessoa que a utiliza.
- Não receie em falar as palavras “ande”, “corra” e “caminhe”. As próprias pessoas com deficiência física também as utilizam.
- Se a conversa for demorar, sente-se num banco ou sofá de modo que seus olhos fiquem no mesmo nível do olhar da pessoa em cadeira de rodas. Para uma pessoa sentada, não é confortável ficar olhando para cima durante um período relativamente longo.
- Ao ajudar uma pessoa em cadeira de rodas a descer uma rampa ou degraus, use a marcha à ré, para evitar que, pela excessiva inclinação, a pessoa perca o equilíbrio e caia para frente.
- Ande na mesma velocidade do movimento da cadeira de rodas.
- Ao planear eventos, providencie acessibilidade arquitectónica em todos os recintos.


Diante de uma pessoa com deficiência visual -  Pessoa cega

- Se andar com uma pessoa cega, deixe que ela segure o seu braço. Não a empurre; pelo movimento de seu corpo, ela saberá o que fazer.
- Em lugares estreitos para duas pessoas caminharem, ponha o seu braço para trás de modo que a pessoa cega  a possa seguir .
- Se estiver com ela durante a refeição, pergunte-lhe se quer auxílio para cortar a carne, o frango ou para adoçar o café, e explique-lhe a posição dos alimentos no prato.
- Num restaurante, é de boa educação que você leia o cardápio e os preços, se a pessoa cega assim o desejar.
- Se for auxiliar uma pessoa cega a atravessar a rua, pergunte-lhe antes se ela necessita de ajuda e, em caso positivo, atravesse-a em linha reta, senão ela poderá perder a orientação.
- Se ela estiver sozinha, identifique-se sempre ao aproximar-se dela. Nunca empregue brincadeirinhas como: “Adivinha quem é?”.
- Se for orientá-la a sentar-se, coloque a mão da pessoa cega sobre o braço ou encosto da cadeira, e ela será capaz de sentar-se facilmente.
- Se observar aspectos inadequados quanto à aparência da pessoa cega (meias trocadas, roupas pelo avesso, fecho aberto etc.), não tenha receio de avisá-la discretamente a respeito da sua roupa.
- Se conviver com uma pessoa cega, nunca deixe uma porta entreaberta. As portas devem estar totalmente abertas ou completamente fechadas. Conserve os corredores livres de obstáculos. Avise-a se a mobília for mudada de lugar.
- Se você trabalha, estuda ou está em contato social com uma pessoa cega, não a exclua nem minimize a participação dela em eventos ou reuniões. Deixe que a pessoa cega decida sobre tal participação. Trate-a com o mesmo respeito que demonstra ao tratar uma pessoa que vê.
- Se for orientá-la, dê direções do modo mais claro possível. Diga “direita”, “esquerda”, “acima”, “abaixo”, “para frente” ou “para trás”, de acordo com o caminho que ela necessite percorrer. Nunca use termos como “ali”, “lá”.
- Indique as distâncias em metros. Por exemplo: “Uns 10 metros para frente”.
- Se for a um lugar desconhecido para a pessoa cega, diga-lhe, muito discretamente, onde as coisas estão distribuídas no ambiente, os degraus, etc.
- Se vocês estiverem numa festa, diga à pessoa cega quais as pessoas presentes e veja se ela encontra pessoas para conversar, de modo que se divirta tanto quanto você.
- Se for apresentá-la a alguém, faça com que ela fique de frente para a pessoa a quem você está apresentando, impedindo que a pessoa cega estenda a mão, por exemplo, para o lado contrário em que se encontra a outra pessoa.
- Se conversar com uma pessoa cega, fale sempre diretamente, e nunca por intermédio de seu companheiro. A pessoa cega pode ouvir tão bem ou melhor que você.
- Não evite as palavras “veja”, “olhe” e “cego”; use-as sem receio. As pessoas cegas também as usam.
- Quando se afastar da pessoa cega, avise-a, para que ela não fique falando sozinha.
- A pessoa cega não vive num mundo escuro e sombrio. Ela percebe coisas e ambientes e adquire informações através do tato, da audição e do olfato. Ela pode ler e escrever por meio do Braille.
- Com a bengala ou com o cão-guia, a pessoa cega pode caminhar com autonomia, identificando ou desviando-se de degraus, buracos, raízes de árvores, postes, etc. O cão-guia nunca deverá ser distraído do seu dever de guiar a pessoa cega.
- Ao planejar eventos, providencie material em Braille.



Diante de uma pessoa com deficiência auditiva -  Pessoa surda

- Se quiser falar com uma pessoa surda, sinalize com a mão ou tocando no braço dela.
- Enquanto estiverem conversando, fique de frente para ela, mantenha contato visual e cuide para que ela possa ver a sua boca para ler os seus lábios. Se você olhar para o outro lado, ela pode pensar que a conversa terminou.
- Não grite. Ela não ouvirá o grito e verá em você uma fisionomia agressiva.
- Se tiver dificuldade para entender o que uma pessoa surda está a dizer, peça que ela repita ou escreva.
- Fale normalmente, a não ser que ela peça para você falar mais devagar.
- Seja expressivo. A pessoa surda não pode ouvir as mudanças de tom da sua voz, por exemplo, indicando brincadeira ou seriedade. É preciso que você lhe mostre isso através da sua expressão facial, gestos ou dos movimentos do corpo para ela entender o que você quer comunicar.
- Em geral, pessoas surdas preferem ser chamadas “surdos” e não “deficientes auditivos”.
- Se a pessoa surda estiver acompanhada de um intérprete da língua de sinais, fale olhando para ela e não para o intérprete.
- É falta de educação passar por entre duas pessoas que estão a falar através da língua gestual, pois isto atrapalha ou impede a conversa.
- Se aprender a linguagem gestual, estará a facilitar a convivência com a pessoa surda.
- Ao planear um evento, providencie avisos visuais, materiais impressos e intérpretes da linguagem gestual.


in http://papodemagistra.blogspot.com/2010/09/comportamentos-inclusivos-diante-de.html

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Dia Mundial do Turismo

A 27 de Setembro, o Porto celebra o Dia Mundial do Turismo, este ano sob o tema “Tourism linking cultures”. A mensagem da Organização Mundial do Turismo para 2011 é que este ano se celebre a importância do turismo na aproximação de diferentes culturas através da viagem. Milhões de pessoas viajam pelo mundo todos os dias. Milhares de pessoas visitam o Porto todos os dias. Em nenhum momento da história tantas viagens se realizaram e em nenhum momento da nossa história o Porto conheceu tantas pessoas e culturas diferentes!
A cidade do Porto associa-se a esta celebração promovendo o contacto destes viajantes com as gentes do Porto, através de sessões de boas-vindas no Aeroporto do Porto e nos Postos de Turismo Municipais, visitas guiadas em inglês e espanhol ao Centro Histórico Património Cultural da Humanidade e ainda a reabertura do Programa “Vamos Receber à Moda do Porto” dirigido aos profissionais do turismo da cidade, onde haverá oportunidade para a reflexão e reconhecimento do valor do turismo no bem-estar global do mundo.



O C.A.O e a Terceira Idade para assinalar este dia fomos passear no Autocarro Turístico. Aqui estão algumas fotos.





segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Dia Mundial do Coração

O Centro Social de Valbom deu importancia a este dia realizando um rastreio gratuito ( Tensão arterial, Diabetes. I.M.C. e E.C.G ) à sua comunidade com o objetivo principal de sensilização para os cuidados a ter com o nosso coração. Com as parcerias das farmácias locais e Clinica do Povo de Valbom.

 A Fundação Portuguesa de Cardiologia identifica as mudanças diárias que podem diminuir a prevalência das doenças cardiovasculares:
1. Deixar de fumar em casa, e sempre que alguém se lembre de fumar, nada como atribuir-lhe uma tarefa doméstica;
2. Prepare o seu almoço em casa, por forma assegurar que as opções no trabalho ou em casa, são sempre saudáveis;
3. Certifique-se que o jantar inclui, pelo menos, 2 ou 3 doses de vegetais por pessoa, como por exemplo, uma sopa de hortaliça, uma salada e uma peça de fruta;
4. As famílias devem reduzir para duas horas por dia o tempo que passa em frente a televisão;
5. É fundamental organizar actividades ao ar livre, envolvendo toda a família, como por exemplo, fazer um passeio a pé, jogar a bola ou andar de bicicleta;
6. Sempre que possível, deixe o carro e faça o percurso a pé;
7. Conheça os seus números cardiovasculares, isto é, consulte o seu médico ou outro profissional de saúde que possa medir colesterol, tensão arterial e glicose;

Para além de aprender e executar estas medidas simples, a Fundação Portuguesa de Cardiologia considera também fundamental que os portugueses reconheçam os sinais e os sintomas de um ataque cardíaco e de um acidente vascular cerebral (AVC). Se suspeitar que um membro da família está a ter um ataque cardíaco ou um AVC, procure de imediato o apoio médico.

Alguns sinais de aviso do Ataque Cardíaco:
• Mal-estar no peito, incluindo sensação de compressão ou dor no meio do peito;
• Mal-estar e/ou dor que alastra a outras áreas da parte de cima do corpo, como um ou ambos os braços, as costas, o pescoço, o maxilar ou o estômago;
• Falta de ar, com ou sem mal-estar no peito;
• Outros sinais incluem fraqueza ou fadiga inexplicáveis, ansiedade ou nervosismo pouco habitual, indigestão ou dor como se tivesse gases ou suores frios súbitos, náuseas, vómitos, tonturas ou colapso;

Alguns sinais de aviso do Acidente Vascular Cerebral:
• Fraqueza súbita da face, dos braços ou das pernas, a maior parte das vezes apenas de um dos lados do corpo;
• Confusão súbita, dificuldade em falar ou compreender;
• Dificuldade súbita em ver de um ou ambos os olhos;
• Cefaleia forte, súbita, sem qualquer causa conhecida.

in  http://www.rcmpharma.com/actualidade/saude/15-09-11/fpc-desafia-portugueses-tomar-conta-do-coracao-em-casa


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dia Europeu SEM CARROS

Hoje é o Dia Europeu Sem Carros

O Centro Social não deixou passar despercebido este dia e as várias salas realizaram um cartaz alusivo a este dia com finalidade de sensibilizar a comunidade .

Este dia tem como objetivo consciencializar a comunidade - gerando formas de informação e debate sobre a questão da mobilidade urbana (congestionamento, poluição, segurança,...) e soluções para os atuais problemas neste domínio; e também dar uma oportunidade às autoridades locais para introduzirem e/ou testarem novos meios de transporte e novas medidas de gestão do tráfego urbano, num contexto favorável do ponto de vista da opinião pública.

Como posso colaborar com a campanha?

Primeiro que tudo, por não andar de carro nesse dia. Vá de transportes públicos, de bicicleta, de patins, de skate, mas vá. Espalhe a mensagem e, se possível, participe nas actividades planeadas por cada Câmara para este dia. Consulte a sua autarquia para obter mais informação sobre como colaborar.





domingo, 18 de setembro de 2011

A importância da Arte na Educação


A partir de perspectivas psicológicas ou psicopedagógicas, a aprendizagem no campo das artes exige um pensamento de ordem superior (Vigostky, 1979). Na compreensão e produção artística desenvolvem-se estratégias intelectuais como por exemplo a análise, a inferência, a definição e resolução de problemas entre outras. Além disso quando um estudante realiza uma atividade de compreensão artística, potencia uma habilidade manual ou desenvolve um dos sentidos (o ouvido, a vista, etc.) mas também e sobretudo desenvolve a mente, quer dizer, as suas capacidades de discernir, interpretar, compreender, representar, imaginar.
Existem várias experiências atuais que demonstram a importância da arte educação ou educação artística no ensino, mostrando em particular como o desenvolvimento estético pode promover domínios de aprendizagem sócioemocional, sócio-cultural e cognitivo. Na 30ª Conferência da Unesco, em Novembro de 1999, foi lançado um apelo global para a promoção da educação artística e da criatividade nas escolas, esta ONG tem trabalhado afincadamente neste tema desde o relatório de 1996 através da publicação de relatórios e conferências para a divulgação dos benefícios da educação artística para a aprendizagem e para o desenvolvimento sustentável dos povos. As artes são uma via de conhecimento caracterizado pela utilização constante de estratégias de compreensão e a educação pelas artes apresenta amplas referências sobre questões como a universalidade ou a variedade da experiência humana, similares às que se podem levantar pelos físicos sobre a ordem e o caos ou os modelos de representação do universo. No entanto a
escola como instituição onde o conhecimento se deve adquirir não parece reconhecer por completo a importância das artes, por vezes tidas como disciplinas secundárias tanto por educadores como por alunos e encarregados de educação. Tal se deve a uma má compreensão e até desconhecimento do papel das artes no desenvolvimento da criança e do adolescente.





quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Brinquedos para crianças com necessidades especiais


Normalmente chamamos "crianças especiais" aquelas que apresentam problemas na aprendizagem ou no comportamento, problemas emocionais ou perda da função psicológica, fisiológica ou anatómica. Estas crianças precisam de muito carinho,m paciência, atenção, amor e também, é claro, de brincar. A brincadeira tem assim um papel determinante no processo de aprendizagem, tornando possível o conceito de aprender através da diversão. Crianças com necessidades especiais podem brincar com brinquedos ditos normais. Mas há que ter em conta alguns pontos:

  • ser inquebráveis
  • não exibir extremidades aguçadas
  • ter cores vivas
  • apresentar partes móveis
  • ser agradáveis ao toque
  • apresentar diferentes texturas
  • se possível, emitir sons.

Alguns exemplos de brinquedos que cumprem estes requisitos: Bola (que faça barulho, de borracha macia), animais de borracha macia ou de peluche, chocalhos, bonecas de trapo, quebra-cabeças, fantoche, diversos brinquedos (em tecido, madeira e/ou borracha).
Cada brinquedo pode ser como que "especializado" para cada caso. A estímulação da criança especial para o uso de brinquedos, pode expandir o seu potencial, promover o seu desenvolvimento, ao ajustá-los às necessidades ajustadas e as suas possibilidades.
Algumas crianças com necessidades especiais podem ter dificuldades para manipular brinquedos convencionais, mas os pais e/ou educadores podem adaptar ou criar brinquedos, tornando-os assim apropriados.
É preciso motivar a criança para o manuseamento dos brinquedos. A criança, nalguns casos, não fará isso sozinha, por isso deve ajudá-la. mas, não exija da criança uma manipulação incompatível com a sua realidade e maturidade.
Muitos pais e educadores sabem que os brinquedos tornam mais fácil o processo de ensino-aprendizagem, mas é também necessário que descubram vários tipos de brinquedos, para além de formas alternativas de explorar estes brinquedos e as suas especificidades. É também muito importante perceber a dinâmica social das crianças, de forma a (re)conhecer a condição da deficiência na sociedade como um todo, bem como o desenvolvimento da criança especial por meio da actividade lúdica. Desta maneira as crianças especiais, podem experimentar vivências lúdicas mais benéficas.
A riqueza de um brinquedo é função da sua capacidade de estimular a imaginação infantil. O brinquedo auxilia a criança a sentir-se protegida e a superar alguns sentimentos de dor, de frustração ou de perda. O brinquedo é, portanto, um estímulo para o desenvolvimento físico e mental da criança.
Pode afirmar-se que o brinquedo contribui definitivamente no processo de socialização, desenvolvendo na criança a expressão e a comunicação verbal, podendo ainda fazer com que a criança participe prontamente dos processos de aprendizagem de uma forma feliz e divertida.
Para a criança o brincar é necessário, uma vez que contribui para seu desenvolvimento, bem como para sua capacidade de aprender e de pensar.
Assim sendo, devemos oferecer a uma criança especial brinquedos que se adequem às suas necessidades e capacidades, visando promover um cuidado eficaz para o seu desenvolvimento integral.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

As dimensões do educador de infância



O educador de infância:
  • Baseia-se em várias perguntas às quais tem de dar resposta sempre que realiza uma actividade.
  • Tem em conta vários documentos educativos (ex: OCEPE)
  • Deve proporcionar aprendizagens de diferentes naturezas.
  • Estimula a autonomia dos alunos e a ensina-os a agir em sociedade.
  • Desenvolve competências importantes para o sucesso escolar das crianças.
  • Respeita as diferenças culturais e sociais.
  • Combate a exclusão e a discriminação.
  • Revela capacidade de comunicação.
  • Sabe estabelecer relações.
  • Controla as suas emoções.
Funções:
  • Civíca
  • Educativa
É importante estar sempre a aprender, por isso o educador de infância deve ter em conta os seguintes aspectos:
  • Reflectir sobre as suas práticas.
  • Fazer investigação.
  • Reflectir sobre os seus deveres e procedimentos éticos.
  • O trabalho em equipa.
  • Desenvolver competências.
  • Participação em projectos de investigação.
Para se ser um bom educador de infância é essencial ter em conta as seguintes dimensões:
  • Profissional
  • Social
  • Ética
  • Progresso profissional vitalício

sábado, 3 de setembro de 2011

EDUCAR é diferente de ENSINAR

  

   Nunca é demais sublinhar que existe uma diferença enorme entre EDUCAR e ENSINAR. O nosso sistema educacional não está voltado para o educar, e por incrível que pareça é totalmente dedicado a ensinar. Mas onde está a diferença e a incongruência?
   Para um aluno ser educado, não é suficiente que ele vá a aula para, no mais das vezes, obter conhecimentos desprovidos e não relacionados. Transmitir conhecimento não é Educar. Quando muito, é Ensinar. O problema é que alguém ainda acredite, em pleno século XXI, que algum professor possa ter mais “conhecimento” acumulado que os meios tecnológicos. O que restaria a um professor fazer seria Educar seus alunos. Trabalharia desenvolvendo a MORAL, criando cidadãos que realmente possam conviver em sociedade, elevando o nível social do ambiente que vivem.
   Aquele professor orador, escritor de quadro negro, transmissor de conhecimentos … acabou e ele precisa receber orientaçoes para ultrapassar essa missão que, se em algum momento foi útil, hoje é redundante e sem consequência. Disputar com a Wikipédia ou com a Google sobre quem sabe mais sobre alguma coisa, é absurdo. Saber o que fazer com essas coisas acumuladas em bancos de dados de peta bytes de capacidade, isso sim faz sentido.
   Importante salientar-se que “exercitar professores” não é fazê-los frequentar aulas, seminários, workshops ou qualquer outra coisa que signifique oferecer mais conteúdos. Nesse momento, precisamos orienta-los em Dinâmica de Grupo, ou seja, em técnicas desenvolvidas cientificamente para conduzir os grupos de estudantes ao seu desenvolvimento mental pleno.
   Ainda hoje, a maioria dos professores tem no “poder” uma arma para atuar em sala de aula. Justificam isso frente as enormes dificuldades de comunicação, a indisciplina reinante, a falta de interesse do aluno, enfim … Mas a fórmula não é essa, e isso fica evidente no trabalho de alguns mestres que conseguem fazer-se amados por seus alunos. Não são muitos, mas existem, e dão um exemplo formidável que deve ser seguido. O professor deveria ser amado pelos seus alunos, tornando-os seguidores. Os alunos devem gostar de suas matérias, e isso acontece na proporção direta do afeto que o professor transmite e que cria uma relação de alto nível. Afeto, interesse e desenvolvimento andam juntos.
    Mas quando vemos uma LDB (Lei de Diretrizes e Bases) da Educação Nacional baseada em salas de aula para transmissão de conhecimentos, fica claro que isso é ainda uma meta longínqua. Temos que modernizá-la, é claro, mas sabendo que não é a Lei que faz a escola, mas sim seus professores e gestores, que estão atrasados pelo menos em um século.