terça-feira, 27 de setembro de 2011

Dia Mundial do Turismo

A 27 de Setembro, o Porto celebra o Dia Mundial do Turismo, este ano sob o tema “Tourism linking cultures”. A mensagem da Organização Mundial do Turismo para 2011 é que este ano se celebre a importância do turismo na aproximação de diferentes culturas através da viagem. Milhões de pessoas viajam pelo mundo todos os dias. Milhares de pessoas visitam o Porto todos os dias. Em nenhum momento da história tantas viagens se realizaram e em nenhum momento da nossa história o Porto conheceu tantas pessoas e culturas diferentes!
A cidade do Porto associa-se a esta celebração promovendo o contacto destes viajantes com as gentes do Porto, através de sessões de boas-vindas no Aeroporto do Porto e nos Postos de Turismo Municipais, visitas guiadas em inglês e espanhol ao Centro Histórico Património Cultural da Humanidade e ainda a reabertura do Programa “Vamos Receber à Moda do Porto” dirigido aos profissionais do turismo da cidade, onde haverá oportunidade para a reflexão e reconhecimento do valor do turismo no bem-estar global do mundo.



O C.A.O e a Terceira Idade para assinalar este dia fomos passear no Autocarro Turístico. Aqui estão algumas fotos.





segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Dia Mundial do Coração

O Centro Social de Valbom deu importancia a este dia realizando um rastreio gratuito ( Tensão arterial, Diabetes. I.M.C. e E.C.G ) à sua comunidade com o objetivo principal de sensilização para os cuidados a ter com o nosso coração. Com as parcerias das farmácias locais e Clinica do Povo de Valbom.

 A Fundação Portuguesa de Cardiologia identifica as mudanças diárias que podem diminuir a prevalência das doenças cardiovasculares:
1. Deixar de fumar em casa, e sempre que alguém se lembre de fumar, nada como atribuir-lhe uma tarefa doméstica;
2. Prepare o seu almoço em casa, por forma assegurar que as opções no trabalho ou em casa, são sempre saudáveis;
3. Certifique-se que o jantar inclui, pelo menos, 2 ou 3 doses de vegetais por pessoa, como por exemplo, uma sopa de hortaliça, uma salada e uma peça de fruta;
4. As famílias devem reduzir para duas horas por dia o tempo que passa em frente a televisão;
5. É fundamental organizar actividades ao ar livre, envolvendo toda a família, como por exemplo, fazer um passeio a pé, jogar a bola ou andar de bicicleta;
6. Sempre que possível, deixe o carro e faça o percurso a pé;
7. Conheça os seus números cardiovasculares, isto é, consulte o seu médico ou outro profissional de saúde que possa medir colesterol, tensão arterial e glicose;

Para além de aprender e executar estas medidas simples, a Fundação Portuguesa de Cardiologia considera também fundamental que os portugueses reconheçam os sinais e os sintomas de um ataque cardíaco e de um acidente vascular cerebral (AVC). Se suspeitar que um membro da família está a ter um ataque cardíaco ou um AVC, procure de imediato o apoio médico.

Alguns sinais de aviso do Ataque Cardíaco:
• Mal-estar no peito, incluindo sensação de compressão ou dor no meio do peito;
• Mal-estar e/ou dor que alastra a outras áreas da parte de cima do corpo, como um ou ambos os braços, as costas, o pescoço, o maxilar ou o estômago;
• Falta de ar, com ou sem mal-estar no peito;
• Outros sinais incluem fraqueza ou fadiga inexplicáveis, ansiedade ou nervosismo pouco habitual, indigestão ou dor como se tivesse gases ou suores frios súbitos, náuseas, vómitos, tonturas ou colapso;

Alguns sinais de aviso do Acidente Vascular Cerebral:
• Fraqueza súbita da face, dos braços ou das pernas, a maior parte das vezes apenas de um dos lados do corpo;
• Confusão súbita, dificuldade em falar ou compreender;
• Dificuldade súbita em ver de um ou ambos os olhos;
• Cefaleia forte, súbita, sem qualquer causa conhecida.

in  http://www.rcmpharma.com/actualidade/saude/15-09-11/fpc-desafia-portugueses-tomar-conta-do-coracao-em-casa


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dia Europeu SEM CARROS

Hoje é o Dia Europeu Sem Carros

O Centro Social não deixou passar despercebido este dia e as várias salas realizaram um cartaz alusivo a este dia com finalidade de sensibilizar a comunidade .

Este dia tem como objetivo consciencializar a comunidade - gerando formas de informação e debate sobre a questão da mobilidade urbana (congestionamento, poluição, segurança,...) e soluções para os atuais problemas neste domínio; e também dar uma oportunidade às autoridades locais para introduzirem e/ou testarem novos meios de transporte e novas medidas de gestão do tráfego urbano, num contexto favorável do ponto de vista da opinião pública.

Como posso colaborar com a campanha?

Primeiro que tudo, por não andar de carro nesse dia. Vá de transportes públicos, de bicicleta, de patins, de skate, mas vá. Espalhe a mensagem e, se possível, participe nas actividades planeadas por cada Câmara para este dia. Consulte a sua autarquia para obter mais informação sobre como colaborar.





domingo, 18 de setembro de 2011

A importância da Arte na Educação


A partir de perspectivas psicológicas ou psicopedagógicas, a aprendizagem no campo das artes exige um pensamento de ordem superior (Vigostky, 1979). Na compreensão e produção artística desenvolvem-se estratégias intelectuais como por exemplo a análise, a inferência, a definição e resolução de problemas entre outras. Além disso quando um estudante realiza uma atividade de compreensão artística, potencia uma habilidade manual ou desenvolve um dos sentidos (o ouvido, a vista, etc.) mas também e sobretudo desenvolve a mente, quer dizer, as suas capacidades de discernir, interpretar, compreender, representar, imaginar.
Existem várias experiências atuais que demonstram a importância da arte educação ou educação artística no ensino, mostrando em particular como o desenvolvimento estético pode promover domínios de aprendizagem sócioemocional, sócio-cultural e cognitivo. Na 30ª Conferência da Unesco, em Novembro de 1999, foi lançado um apelo global para a promoção da educação artística e da criatividade nas escolas, esta ONG tem trabalhado afincadamente neste tema desde o relatório de 1996 através da publicação de relatórios e conferências para a divulgação dos benefícios da educação artística para a aprendizagem e para o desenvolvimento sustentável dos povos. As artes são uma via de conhecimento caracterizado pela utilização constante de estratégias de compreensão e a educação pelas artes apresenta amplas referências sobre questões como a universalidade ou a variedade da experiência humana, similares às que se podem levantar pelos físicos sobre a ordem e o caos ou os modelos de representação do universo. No entanto a
escola como instituição onde o conhecimento se deve adquirir não parece reconhecer por completo a importância das artes, por vezes tidas como disciplinas secundárias tanto por educadores como por alunos e encarregados de educação. Tal se deve a uma má compreensão e até desconhecimento do papel das artes no desenvolvimento da criança e do adolescente.





quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Brinquedos para crianças com necessidades especiais


Normalmente chamamos "crianças especiais" aquelas que apresentam problemas na aprendizagem ou no comportamento, problemas emocionais ou perda da função psicológica, fisiológica ou anatómica. Estas crianças precisam de muito carinho,m paciência, atenção, amor e também, é claro, de brincar. A brincadeira tem assim um papel determinante no processo de aprendizagem, tornando possível o conceito de aprender através da diversão. Crianças com necessidades especiais podem brincar com brinquedos ditos normais. Mas há que ter em conta alguns pontos:

  • ser inquebráveis
  • não exibir extremidades aguçadas
  • ter cores vivas
  • apresentar partes móveis
  • ser agradáveis ao toque
  • apresentar diferentes texturas
  • se possível, emitir sons.

Alguns exemplos de brinquedos que cumprem estes requisitos: Bola (que faça barulho, de borracha macia), animais de borracha macia ou de peluche, chocalhos, bonecas de trapo, quebra-cabeças, fantoche, diversos brinquedos (em tecido, madeira e/ou borracha).
Cada brinquedo pode ser como que "especializado" para cada caso. A estímulação da criança especial para o uso de brinquedos, pode expandir o seu potencial, promover o seu desenvolvimento, ao ajustá-los às necessidades ajustadas e as suas possibilidades.
Algumas crianças com necessidades especiais podem ter dificuldades para manipular brinquedos convencionais, mas os pais e/ou educadores podem adaptar ou criar brinquedos, tornando-os assim apropriados.
É preciso motivar a criança para o manuseamento dos brinquedos. A criança, nalguns casos, não fará isso sozinha, por isso deve ajudá-la. mas, não exija da criança uma manipulação incompatível com a sua realidade e maturidade.
Muitos pais e educadores sabem que os brinquedos tornam mais fácil o processo de ensino-aprendizagem, mas é também necessário que descubram vários tipos de brinquedos, para além de formas alternativas de explorar estes brinquedos e as suas especificidades. É também muito importante perceber a dinâmica social das crianças, de forma a (re)conhecer a condição da deficiência na sociedade como um todo, bem como o desenvolvimento da criança especial por meio da actividade lúdica. Desta maneira as crianças especiais, podem experimentar vivências lúdicas mais benéficas.
A riqueza de um brinquedo é função da sua capacidade de estimular a imaginação infantil. O brinquedo auxilia a criança a sentir-se protegida e a superar alguns sentimentos de dor, de frustração ou de perda. O brinquedo é, portanto, um estímulo para o desenvolvimento físico e mental da criança.
Pode afirmar-se que o brinquedo contribui definitivamente no processo de socialização, desenvolvendo na criança a expressão e a comunicação verbal, podendo ainda fazer com que a criança participe prontamente dos processos de aprendizagem de uma forma feliz e divertida.
Para a criança o brincar é necessário, uma vez que contribui para seu desenvolvimento, bem como para sua capacidade de aprender e de pensar.
Assim sendo, devemos oferecer a uma criança especial brinquedos que se adequem às suas necessidades e capacidades, visando promover um cuidado eficaz para o seu desenvolvimento integral.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

As dimensões do educador de infância



O educador de infância:
  • Baseia-se em várias perguntas às quais tem de dar resposta sempre que realiza uma actividade.
  • Tem em conta vários documentos educativos (ex: OCEPE)
  • Deve proporcionar aprendizagens de diferentes naturezas.
  • Estimula a autonomia dos alunos e a ensina-os a agir em sociedade.
  • Desenvolve competências importantes para o sucesso escolar das crianças.
  • Respeita as diferenças culturais e sociais.
  • Combate a exclusão e a discriminação.
  • Revela capacidade de comunicação.
  • Sabe estabelecer relações.
  • Controla as suas emoções.
Funções:
  • Civíca
  • Educativa
É importante estar sempre a aprender, por isso o educador de infância deve ter em conta os seguintes aspectos:
  • Reflectir sobre as suas práticas.
  • Fazer investigação.
  • Reflectir sobre os seus deveres e procedimentos éticos.
  • O trabalho em equipa.
  • Desenvolver competências.
  • Participação em projectos de investigação.
Para se ser um bom educador de infância é essencial ter em conta as seguintes dimensões:
  • Profissional
  • Social
  • Ética
  • Progresso profissional vitalício

sábado, 3 de setembro de 2011

EDUCAR é diferente de ENSINAR

  

   Nunca é demais sublinhar que existe uma diferença enorme entre EDUCAR e ENSINAR. O nosso sistema educacional não está voltado para o educar, e por incrível que pareça é totalmente dedicado a ensinar. Mas onde está a diferença e a incongruência?
   Para um aluno ser educado, não é suficiente que ele vá a aula para, no mais das vezes, obter conhecimentos desprovidos e não relacionados. Transmitir conhecimento não é Educar. Quando muito, é Ensinar. O problema é que alguém ainda acredite, em pleno século XXI, que algum professor possa ter mais “conhecimento” acumulado que os meios tecnológicos. O que restaria a um professor fazer seria Educar seus alunos. Trabalharia desenvolvendo a MORAL, criando cidadãos que realmente possam conviver em sociedade, elevando o nível social do ambiente que vivem.
   Aquele professor orador, escritor de quadro negro, transmissor de conhecimentos … acabou e ele precisa receber orientaçoes para ultrapassar essa missão que, se em algum momento foi útil, hoje é redundante e sem consequência. Disputar com a Wikipédia ou com a Google sobre quem sabe mais sobre alguma coisa, é absurdo. Saber o que fazer com essas coisas acumuladas em bancos de dados de peta bytes de capacidade, isso sim faz sentido.
   Importante salientar-se que “exercitar professores” não é fazê-los frequentar aulas, seminários, workshops ou qualquer outra coisa que signifique oferecer mais conteúdos. Nesse momento, precisamos orienta-los em Dinâmica de Grupo, ou seja, em técnicas desenvolvidas cientificamente para conduzir os grupos de estudantes ao seu desenvolvimento mental pleno.
   Ainda hoje, a maioria dos professores tem no “poder” uma arma para atuar em sala de aula. Justificam isso frente as enormes dificuldades de comunicação, a indisciplina reinante, a falta de interesse do aluno, enfim … Mas a fórmula não é essa, e isso fica evidente no trabalho de alguns mestres que conseguem fazer-se amados por seus alunos. Não são muitos, mas existem, e dão um exemplo formidável que deve ser seguido. O professor deveria ser amado pelos seus alunos, tornando-os seguidores. Os alunos devem gostar de suas matérias, e isso acontece na proporção direta do afeto que o professor transmite e que cria uma relação de alto nível. Afeto, interesse e desenvolvimento andam juntos.
    Mas quando vemos uma LDB (Lei de Diretrizes e Bases) da Educação Nacional baseada em salas de aula para transmissão de conhecimentos, fica claro que isso é ainda uma meta longínqua. Temos que modernizá-la, é claro, mas sabendo que não é a Lei que faz a escola, mas sim seus professores e gestores, que estão atrasados pelo menos em um século.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Valores Humanos

"Em um mundo cada vez mais violento e individualizado, a escola e o corpo docente tem o dever de tentar promover uma reflexão com os alunos sobre os valores humanos, que andam esquecidos pela maioria da sociedade, especialmente pelos jovens. Esse tipo de reflexão pode ser feita por qualquer professor, seja qual for sua formação.

A sociedade atual tem produzido indivíduos que não possuem apreço e respeito à vida. A violência não tem como autores somente criminosos de classes excluídas, existem pessoas de camadas sociais elevadas que promovem deploráveis atos dessa natureza.
Diante dessa realidade, os educadores podem trabalhar temas em sala como o respeito à: vida, natureza, raças, etnias, cultura, origem, entres outras; destacando que as pessoas são diferentes, mas que cada uma possui sua identidade e carrega consigo uma história de vida. Outro tema a ser abordado é a equidade, termo que está vinculado à igualdade e justiça entre todas as camadas sociais, até porque grande parte das constituições dos países espalhados pelo mundo afirma que todos são iguais perante a lei.

O educador deve reforçar ainda acerca da responsabilidade social, destacando que toda pessoa tem seu dever na sociedade, e que pode contribuir com a melhoria da mesma por meio de atitudes construtivas, tais como preservação do património público e privado, trabalho voluntário, etc. Outro valor humano que deve ser constantemente abordado é a solidariedade, esse é um ato que demonstra amor fraternal àqueles que necessitam, é feito sem esperar nada em troca. Seu objetivo é conseguir ajudar alguém que precisa.

A honestidade é outro valor humano esquecido pelas pessoas, diante disso, o professor tem a incumbência de determinar que ser honesto nos leva à retidão, e essa nos proporciona paz.
Juntamente com todos os valores citados, podemos ainda acrescentar a ética, expressão que possui diversos significados, mas todos ligados ao modo correto de um ser humano proceder em sua vida, respeitando a si e a sociedade."

Por Eduardo de Freitas
Equipe Brasil Escola


Bom Ano lectivo